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sábado, 18 de dezembro de 2010

O LANCE VENCEDOR


A partir de uma viagem, um papo de bar e um trabalho de pós-graduação, quatro sócios criaram um site de leilões inovador, que leiloa até o direito de dar lances.
Bruno Ferrari e Carlos Giffoni (ÉPOCA - 01/11/2010)
Dois anos atrás, o administrador Guilherme Pizzini, de 27 anos, reuniu-se com amigos num bar na cidade de Campinas, São Paulo, para discutir um projeto de negócio próprio. Um dos participantes do papo de boteco, Sylvio Avilla, havia morado na Alemanha e ficado impressionado com o sucesso de sites de leilão com tempo cronometrado para os lances. Pizzini gostou. Fez uma pós-graduação rápida em negócios e apresentou como trabalho de conclusão de curso o projeto que daria origem ao site Olho no Click. Pizzini e Avilla chamaram para a empreitada mais dois sócios, Rodrigo Ferreira (profissional de tecnologia da informação) e Arthur Davilla (como sócio investidor). Juntos, investiram R$ 500 mil na empresa.
O Olho no Click fatura, principalmente, com a venda de pacotes de lances – o interessado paga uma pequena taxa fixa para ter o direito de fazer certo número de lances (os próprios pacotes de lances podem ser leiloados). Para os clientes, significa gastar um pouco para ter a oportunidade de economizar muito ao fazer um lance vencedor. Para a empresa, significa ter uma fonte estável de receita, mesmo que haja menos produtos a leiloar.
Os sócios fizeram parcerias com grandes fornecedores para resolver questões de estoque e entregas e também para poder oferecer novidades. Eles ofereciam o iPad (tablet da Apple) e o Kinect (acessório para o videogame XBox 360, da Microsoft) antes de os produtos chegarem ao Brasil. Logo perceberam que valia a pena perder dinheiro em alguns leilões que arrecadam pouco com o lance vencedor, mas atraem novos usuários. “Já vendemos uma viagem à África do Sul por R$ 15”, diz Pizzini. A empresa faturou R$ 2 milhões no ano passado e prevê fechar 2010 com R$ 5 milhões. O site recebe 100 mil visitas por dia e vende 300 produtos por mês, mas quer crescer muito ainda. “Entramos no azul muito rápido, mas ainda reinvestimos na empresa todo o lucro”, diz Pizzini.
Rogério Cassimiro/Época 
VISÃO
Guilherme Pizzini, um dos fundadores do Olho no Click. Ele conseguiu lucrar mesmo vendendo uma moto por R$ 13 e uma viagem à África do Sul por R$ 15

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